quinta-feira, 5 de maio de 2011

DONA...



Quando ardendo em brasa,
te encontro acometido de fome
na geometria do prazer das pernas,
dos ângulos
e, reentrâncias
que personificam a fêmea
em veste inebriante
do sentimento de domínio.

Sou dona...

Nua em poder,
deixo que o silêncio pervertido
dos meus olhos imperativos
ditem as regras...


A Libidinosa